segunda-feira, 9 de maio de 2016

Trump No Seu Melhor - Recap dos Shows de Domingo



O que vem sendo demonstrado desde o início da campanha é que Donald J. Trump é muito simplesmente um génio politico, estratégico e exímia figura mediática.

O acima só muito lentamente vai sendo reconhecido pelas "figuras de referência" do comentariado e inteligenttia americanos e europeus. A razão é simples: Donald Trump representa a negação de todos os pseudo-modelos que esses senhores nos tem vindo impingir para explicar o fenomeno político democrático moderno e o comportamento do eleitorado, Custe ou não a admitir, a maioria derivados de modelos de analise de inspiração marxista (posteriormente terei oportunidade de explanar este parágrafo).



Mas não divaguemos. Os habituais shows de Domingo de politica nos principais canais televisivos americanos (Fox , NBC , ABC e CBS ) são dos locais favoritos de Trump para marcar a agenda política, controlar o debate e ditar o tom da campanha – tanto repubicana como democrata...

Como foi notícia durante a semana passada, o Speaker Paul Ryan , líder dos Republicanos no Congresso e Chairman da Convenção Republicana a realizar em Julho, decidiu não apoiar, para já, o único candidato republicano na corrida da nomeação do partido (erro de tal acto é explicado aqui).

O que faz Trump este Domingo?

Entra Paul Manafort , o homem do chamado establishment que Trump trouxe para a campanha e que, tendo sido inicialmente responsável pela angariação de delegados em caso de uma convenção disputada, funciona como o ponto de contacto da Campanha com a liderança republicana, a nível nacional e estadual, e é o porta voz informal de Trump com a mesma.

Paul Manafort, na entrevista concedida a Chris Wallace , não ataca o Speaker uma única vez, acentua o tom concilidador e de unidade, quase diz compreender as razões da nega de apoio de Paul Ryan e diz que todos têm como objectivo comum a união do partido Republicano para vencer a eleição geral. Note-se que sempre que Chris Wallace tentou atiçar Manfort contra Trump, este fugiu à questão, acentuando o registo de contenção e de optimismo numa breve reconciliaçao.



Na mesma hora que Manafort fala, a campanha Trump põe Sarah Palin no State of the Union da CNN, a falar com Jake Tapper sobre o mesmo assunto.

Os especialistas do costume, seguindo bem o bater do bombo dos democratas e da esquerda cá do burgo, fazem ponto em minimizar sempre Sarah Palin, ao ponto do insulto;  “não é mais uma prova da boçalidade do Donald Trump ter pedido e conseguido o apoio de Palin antes das eleições primárias”?!

Trump reconheceu há muito (a aliança politica informal de ambos data há mais de 4 anos) que Palin não é só uma conduta do voto conservador e Tea Party, como é das poucas figuras de proa a nível nacional, cuja reputação (quase) intacta junto desse eleitorado, que influencia corridas a nível estadual (governação do estado a vários níveis e, acima de tudo, para o Senado e Câmara dos Representantes).

O apoio desta senhora é dos mais desejados pelos candidatos republicanos, sejam conservadores ou moderados, já que o mesmo pode representar a diferença entre vitoria e derrota.

Nao esquecer que Palin, apesar de ter apoiado Donald Trump, fala a  título individual e não tem qualquer papel formal na campanha, ao contrario de, por exemplo Ben Carson e Chris Christie. 

Nao sejamos ingénuos: tudo o que ela diz publicamente é previamente acordado com a campanha, o mais provável com Donald Trump directamente.

E o que vem a senhora dizer exactamente? Muito simples: faz uma declaraçao de guerra! Paul Ryan é um candidato com a corda na garganta e que vai perder as eleições primarias em Agosto do seu lugar no Congresso para Paul Nehlen, o declarado pretendente ao cargo

Palin declarou o seu apoio claro a Nehlan e diz com todos os dentes que o Líder Republicano ainda não entendeu a frustração do eleitorado e que vai pagar caro a audácia de não apoiar Trump com a perda do cargo de Speaker, por via da derrota primaria, e a respectiva carreira poítica.



Trump, de facto, não facilita e, como tem vindo a ser seu apanágio, a resposta a quem o afronta e brutal e decisiva: Paul Ryan, esta a ser pintado como o líder elitista que não respeita a vontade democrática; tendo já um forte opositor contra si apoiado pelo Tea Party e Palin, corre o risco de ter ainda por cima o candidato republicano a presidência a apoiar o seu opositor, e quiçá a fazer campanha contra si no Wiscosin, o que seria desastroso para o Speaker.

A ultima ameaça é sub-entendida e é vinculada por um elemento não oficial da campanha. Nao seria de admirar que Trump de distancie esta semana "formalmente" desta declaraçao de Palin…

Quando se espera que Trump e Ryan se reúnam esta semana para discutir uma plataforma de entendimento, Trump faz questão de encostar o Speaker contra as cordas e de lhe por pressão total com vista a fazer este ceder o máximo possível num previsivel acordo entre ambos.

Na mesma altura, estava Trump a ser entrevistado na NBC a CBS, e disse, entre outras coisas:
1.         Ele é o líder de facto do partido.
2.         Ele mereceu essa designação por massival vantagem eleitoral.
3.         O partido republicano é uma tenda muito grande, cujas diferentes sensibilidades, moderadas, centristas e conservadoras tem lugar.
4.         Apesar de apreciar o possível apoio do Speaker, este não é fundamental para a sua vitoria em Novembro…



Trump continua a apostar num registo próprio à sua imagem e carácter: não cede a sua posição em circunstancia alguma, sobretudo publicamente, não aceita ganhos parciais, sem medo de quebrar com a ortodoxia politica e nunca hesita em partir para o ataque, mesmo em circunstancias que parecem desfavoráveis ou nao heterodoxas.
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Outro candidato republicano ou democrata actual faria isto?


1 comentário:

  1. Antes de mais, quero agradecer a vossa presença aqui connosco!

    Se estamos aqui, em período de férias e em tarde de Sábado, é porque o motivo é grave. Hordas de bárbaros invadem a Europa novamente! A invasão encontra-se em marcha e sem contemplações. Somos invadidos por bárbaros facínoras, que não querem nem partilham os nossos valores; os ovos eclodiram!

    O valor da vida, estes assassinos não respeitam. Só a violência que impõem legitima o verdadeiro motivo para uma agenda bem delineada: a destruição dos valores civilizacionais da Europa e o genocídio dos seus povos, que não se subjuguem à lei islâmica.

    A inocência acabou! Já ninguém acredita que é com tolerância e integração que se combate este flagelo, antes pelo contrário, temos de ser corajosos e dizer que não aceitamos estes valores de morte, esta cultura de intransigência. Não aceitamos a obrigação de receber e acarinhar homicidas, violadores que nada respeitam, a não ser o seu Alá que os incita a matar infiéis, em versículos de um livro com várias interpretações.

    A Europa tem este «cancro» para tratar. Ao longo dos anos deixaram a praga alastrar-se, quais baratas!, agora muito mais difíceis de resolver, mas não impossível…

    Os islamitas não podem continuar a sua livre caminhada para a constituição de um califado na nossa Europa, pois é disso que se trata. Os nossos governantes têm de ser acordados e temos de dizer que não queremos viver assim subjugados ao medo e ao terror.

    Queremos e defendemos uma Europa livre e segura com os valores de sempre, o respeito pela vida, pela diferença de opinião.

    Em Portugal, este combate tem de ser feito e para isso somos nós que temos a coragem necessária para o liderar e dizer que não queremos mais mesquitas no nosso território; não pactuamos com o fechar-de-olhos dos nossos governantes e o potencial terror que cresce.

    Só o PNR é a solução!

    www.pnr.pt

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