sábado, 21 de maio de 2016

Trump e a Segunda Emenda - Uma Análise

Finalizou-se ontem a Convenção Anual da NRA - a maior organização de portadores legais de armas dos EUA, que anunciou o seu o apoio formal à candidatura de Donald J. Trump à Presidência dos EUA.

Nao é comum tal declação de apoio tão cedo na campanha. Para tal muito contribuiu a mais que certa nomeação de Hillary Clinton como candidata Democrata, uma inimiga declarada da Segunda Amenda, que defende o direito dos cidadãos americanos de possuir armas para para sua proteção e à duas seus.


Donald Trump, ele próprio portador de licença de posse, teve a oportunidade de participar na Convenção, num discurso muito aclamado e poderoso em defesa dos cidadãos americanos seguidores da lei, do porte legal de armas e do direito inalienável auto-defesa, apanágio de todas as sociedades livres, o que completa uma semana importante da campanha na união do eleitorado conservador e dos amantes da liberdade em torno da sua candidatura.

Realçamos aqui os pontos fundamentais do discurso, que versou sobre muitos pilares em torno dos quais a campanha Trump se baseia e com os quais irá unir a maioria dos americanos com vista à vitoria final de Novembro.

Foi notório o contraste que Trump fez entre as suas posições em defesa da liberdade de porte em relação a Hillary Clinton, cuja candidatura constitui a maior ameaça alguma vez lançada sob a Segunda Amenda como bastião da liberdade dos cidadãos e condição sine qua non para o direito de auto-defesa.


Nos próximos 8 anos, é previsível que o futuro Presidente tenha de nomear cerca de 5 juízes para o Supremo Tribunal de Justiça, o que terá muito largo impacto quanto a questões fundamentais no que respeita a à sociedade americana moderna, como o direito à vida, liberdade de expressão ou o direito ao porte de armas. Aqui Trump, no sentido de sossegar as hostes conservadoras, publicou esta semana uma lista de actuais juízes conservadores cujos moldes servirão de exemplo para a sua futura escolha de Juízes para o Supremo Tribunal; todos eles consideram o direito de porte de armas dos cidadãos como inviolável, nos moldes dos documentos fundadores da Naçao Americana.


Trump desafia Hillary a fazer o mesmo, de modo a eclarecer o povo americano quanto à natureza dos seus hipotéticos nomeados a partir de 2017, que serão juízes activistas, que não se baseiam na intenção original dos Founding Fathers  e que irão interpretar as leis de acordo com a agenda politica extremista da esquerda e extrema-esquerda que domina o Partido Democrata e as principais instituições universitárias americanas da actualidade, como Yale, Harvard ou Berkeley , e que irão reverter muitas decisões recentes que confirmaram os direitos de cidadãos cumpridores da lei a exerceram o seu direito de auto-defesa com armas.

Como Presidente, Trump irá acabar com as famigeradas "Gun Free Zones", criadas por políticas preogressistas desregradas e que provocaram massacres em escolas, varios locais publicos e, até, bases militares, expondo cidadãos comuns a loucos, psicopatas e homicidas, que têm assim mao livre para conduzir carnificinas, que nao aconteceriam em locais onde portadores de armas estivessem presentes.

Exemplo mais próximo a nós é dado por Trump com a menção das recentes matanças em Franca por terroristas islâmicos, onde os homicidas puderam cumprir os seus desígnios por muitos minutos e mesmo horas, já que a grande maioria dos cidadãos e guardas de segurança não tinham armas de fogo.

Lembre-se que Paris e a maioria das capitais europeias são locais onde décadas de políticas elitistas progressistas deixaram o cidadão comum totalmente indefeso e exposto aos ataques de gangs  e elementos não cumpridores da lei; estas políticas são vista pelas elites liberais americanos como exemplos a seguir na actual transformação do carácter do País.


Trump vai mais longe e desafia mesmo a própria Hillary a dar o exemplo do que apregoa e a desarmar as forcas de segurança que fazem segurança pessoal a ela e a sua família há mais de 3 décadas. Como é natural de políticos progressistas, tal nunca irá acontecer, já que as medidas ditadas por eles ao povo não se estendem às mentes iluminadas e de vanguarda de que se julgam fazer parte...

Com muito agrado notamos a homenagem feita pelo futuro Presidente dos EUA aos militares e às forças de segurança em geral, cuja reputação e honra têm sido degradadas nos últimos 8 anos por políticas e declarações de governantes que vêem nas mesmas membros opressores e não forças de bem e garantias para ocidadão comumm fundamentais para a manutenção de uma sociedade de paz onde vigora o Estado de Direito. Não por acaso, o Sindicato Nacional de Agentes da Fronteira Americanos tenha, pela primeira vez na sua Historia, declarado o seu apoio formal a um candidato presidencial: Donald J. Trump.



Estas medidas não são isoladas e só farão sentido se houver, por um lado, controlos adequados na entrada de pessoas no território soberano americano, que Trump pretender cumprir (ao contrário dos governantes americanos e europeus, que se tem recusado a fazê-lo nas ultimas décadas ), fim das chamadas cidades-santurario , que promovem imigração ilegal e violência, e, por fim, combate for meios policias e criminais ao crime violento, algo que a Administração Obama simplesmente não faz (seja pela diminuição das prossecuções judiciais, seja no aumento de libertações antecipadas de criminosos violentos condenados).

Nao é de admirar, portanto, o recente aumento exponencial do crime armado e entre gangs nos grandes centros urbanos, nos quais Chicago, a cidade natal do actual Presidente, é um exemplo paradigmático e que merece o silêncio da esquerda americana; a mesma que, ao mesmo tempo, não se coíbe de exigir por meis legislativos e judicias a perda de direito de porte e respectiva confiscacao de armas aos cidadãos cumpridores da lei. 


Para finalizar, duas menções que demonstram Trump como um político de primeiro plano:
a. num piscar de olho (não à Bill Clinton!) ao eleitorado feminino, constata que as políticas de Hillary, relativamente a este tema, vão também tornar as mulheres (alvos mais comuns de violência) ainda mais vulneráveis.

b. defendeu o direito de Bernie Sanders se aventurar numa campanha indepente nas gerais de Novembro, face à grande popularidade que a sua candidatura tem generado, às diferenças políticas quanto a Hillary e, não menos importante, pelo maneira como o Partido Democrata tem tratado (ou mal-tratado!) o Senador do Vermont.

Abaixo deixo todo o discurso de Trump, assim como a elocução do Director Executivo do NRA, Wayne Lapierre, à Convenção:





Sem comentários:

Enviar um comentário