sexta-feira, 27 de maio de 2016

Fim do Reino Unido como o conhecemos

Excelente documentário da BBC sobre os efeitos devastadores da imigração massiva de povos do Terceiro Mundo numa das maiores áreas de Londres, totalmente descaracterizada em menos de 2 décadas.

Para ver e rever, pensando nos efeitos de longo prazo que tais políticas trarão às sociedades ocidentais.


Acordem aqueles que não acreditam que o mesmo irá acontecer a Portugal!


quarta-feira, 25 de maio de 2016

Terror na América - basta! (1a parte)

Era nossa atenção escrever hoje um artigo sobre o mapa eleitoral americano e analisar a luta que se vai realizar nos principais swing states em Novembro.

Face a 2 eventos passados ontem, tal fica para segunda plano, face à gravidade dos mesmos e o seu significado no contexto actual.

O primeiro passou-se em Albuquerque, antes e durante o comício de Trump na cidade do Estado Novo México. Fora do estádio onde Trump discursou, centenas de manifestantes muito violentos, tentaram que o evento fosse cancelado, tendo para tal atacado as pessoas que se dirigiam ao comício e a própria polícia.




Sabemos que estes protestos são já comuns nos EUA de hoje, onde elementos organizados, patrocinados por grandes grupos endinheirados de esquerda, como por exemplo o Moveon.org, tentam cancelar eventos Trump por meio da intimidação física e pelo caos criado . Tais tácticas já surtiram efeito em Chicago, onde o comício planeado pelo candidato republicano teve de ser desmarcado à última hora, devido ao caos criado na arena, que obrigou a polícia a evacuar o local.

Tão sem surpresa são os eventos de ontem como o é a reacção dos media aos mesmos. Estando perante uma tentativa descarada de retirar a um politico e aos seus apoiantes o direito de expressão pela força e terror, a maioria dos media trata tais eventos como meros desacatos, fazendo menção aos mesmos apenas como eventos isolados, que acontecem quase por acaso e espontaneamente.

Estamos perante uma situação de reiterada violência criada junto de um candidato e dos seus apoiantes, que são alvos por exprimirem determinadas preferências politicas legítimas e legais. Podem crer que esmagadora maioria dos comentadores e analistas políticos nos EUA e cá na Europa pouca menção irão ao mesmo, e amanha será como se nada tivesse passado.

Estes mesmo, vão muito em breve voltar à litania da violência dos apoiantes de Trump e como este promove o ódio entre as suas hostes, que por sua vez são retratados como violentos e a quem são descobertos motivos sombrios por detrás do seu apoio ao candidato republicano.

Podem crer que, ao mero acto de agressividade de alguém com um bone “Make America Great Again", a inteligentia ocidental vai devotar notícias de última hora nos seus canais, análises de fundo nos jornais e teses de doutoramento na suas universidades ao tema do racismo imanente dos Trumpistas, a dissatisfacao económico por detrás deste fenómeno temporário e como as politicas de inclusão de esquerda não foram longe o suficiente para obliviar a tal.




Tudo, claro está, baseado em teoria marxistas de analise histórica/sociológica, que os chamados "conservadores" do sistema, bem que condenando a violência excessiva da esquerda, irão logo assinar por baixo, sem não  terminarem a relembrar como com Rubio , Bush ou Kasich tal nunca aconteceria...


(continua)


segunda-feira, 23 de maio de 2016

Trump Ultrapassa Clinton Nas Sondagens!

Evento de monta na última Sexta-Feira a passagem pela primeira vez à frente de Trump no confronto directo com Hillary, no weekly tracker do site Real ClearPolitics, que consiste na média das principais sondagens feitas no espaço de uma semana.

Sendo a diferença para Clinton mínima (0,2%), é de muito relevo ter Trump fechado, em apenas 1 mês, a diferença de 12% que tinha para a candidata Democrata, como se pode ver no gráfico abaixo.



Aqui no blog não damos grande relevo neste momento a sondagens: se por um lado ainda estamos a mais de 5 meses das eleições gerais, por outro, o carácter excepcional da Corrida de 2016 reforça as cautelas em relação às mesmas. Mais, a eleição geral será decidida não pelo voto nacional, mas pelo voto em cada Estado, sendo não mais de cinco os que os decisivos para a decisão final.

No entanto, olhando em detalhe para os últimas números da ABC, NBC, Rasmussen e Fox, tiramos as seguintes conclusões:

1. Trump esta a correr com o vento por trás. Contrariando de novo as opiniões dos "especialistas", num espaço de apenas um mês, Trump parece ter consolidado de forma espectacular a grande maioria do Partido, tendo o seu apoio junto dos eleitores republicanos crescido de 50% para o mesmo nível de apoio dos Democratas a Hillary - à volta de 70% - passando também pela primeira vez a fasquia de 50% os republicanos que acreditam que ele defende os valores do Partido, quase o dobro do valor de há um mês atrás.




2. Clinton e Trump são vistos com igual grau de desconfiança pela maioria do eleitorado. Sintoma de um sistema político corrupto e da grande insatisfação com a classe governativa, Hillary e Trump tem números quase idênticos de opiniões negativas dos eleitores. Tal parece-nos favorecer o nosso candidato: se, por um lado, os eleitores americanos conhecem Hillary - a figura política - há mais de 20 anos, Trump, com reconhecimento nacional quase absoluto, tem-no pelas suas façanhas empresariais e mediáticas; como figura política, a opinião que os americanos fazem dele é muito mais maleável que Clinton e com grande margem de progressão. Cremos que, à medida que muitos americanos se vão acostumando à ideia de Trump como político sério e candidato viável à Casa Branca, os seus números de impopularidade tenderão a melhorar, enquanto os de Hillary muito dificilmente descerão.

3. O povo americano está mais aberto à ideia de um outsider como líder nacional. Se, à um mês, por volta de 2/3 queriam alguém com experi
ência política prévia, neste momento só metade do eleitorado assim o entende. Não sendo este o único critério para a direcão de voto, mostra como Trump se tornou cada vez mais aceite pelo eleitorado, para o que não deixou de contribuir o carácter da única candidata do establishment com hipóteses de o vencer - Crooked Hillary.

4. Os independentes preferem Trump. Numa das melhores notícias para Trump, este lidera largamente nas preferências dos     eleitores independentes (40% para os 22% de Hillary). Muito importante esta estatística e que terá de ser monitorizada atentamente nos próximos meses, já que a direcção final de voto dos independentes costuma ditar o resultado das eleições nos estados mais renhidos, e pode fazer a diferença em swing states como Ohio, Pensilvânia ou Florida. Com o manto do candidato outsider e anti-sistema, Trump tenderá a melhorar este registo, o que o posiciona, em nossa opinião, como favorito na eleição de Novembro.

5. Os fãs de Bernie parecem mesmo gostar de Trump. Confirma-se que Hillary está em apuros nestas primárias e estes não vão desaparecer enquanto Bernie continuar a pôr em causa a sua idoneidade e capacidade para liderar o País. Sabendo que, depois da Convenção Democrata, muita desta acrimónia irá desaparecer, é de esperar que haja um bloco importante de fãs de Bernie que não irão nunca votar em Hillary nas gerais. Neste momento, 20% dos mesmo dizem que nunca votarão em Clinton, ao passo que só 11% dos republicanos confirmam que não apoiarão Trump em Novembro.


6. Trump tem muito trabalho a fazer com as mulheres. E Hillary ainda mais com os homens! No que para muitos seraé uma surpresa, Hillarity perde o voto masculino em mais de 20%, enquanto Trump perde o feminino por pouco mais de 10%. Esta diferença abissal terá de pôr a campanha democrata em estado de pânico - tempo para Hillary acabar com a WaronMen?

7. Trump lidera o eleitorado mais velho, enquanto Hillary tem dominado o eleitorado jovem. Sem surpresas este dado, é de notar que 1/3 do eleitorado jovem ainda está indeciso ou prefere outro candidato. Sendo que este eleitorado tem votado no Partido Democrata, especialmente nas 2 últimas eleição, poderá assistir-se a uma defecção  este ano, o que serão boas noticias para Trump.

8. O voto das minorias raciais não será decisivo nestas eleições. Trump lidera o voto branco por larga margem e consegue angariar cerca de 10% e 20% do voto negro e latino, respectivamente. Estes dados demonstram que Trump não é o desastre que os#NeverTrump prometiam nas primariás, já que estes valores são muito próximos dos que conseguiram Mccain e Romeny em 2008 e 2012. Tendo em vista as acusações lançadas contra Trump desde Agosto passado, estes valores podem ser vistos como um chão, que Trump conseguirá melhorar caso se foque na mensagem de empregos e segurança como benéficos para estas comunidades, que normalmente estão sob o jugo das políticas racialistas democratas. É nossa opinião que,  conseguindo Donald J. Trump assegurar 1/4 do voto latino e mais de 15% do voto negro, a eleição dificilmente lhe escapará.



Como conclusão, estes são excelentes resultados para o candidato Republicano, confirmam que é aceite como candidato presidenciável e demonstram que os republicanos estão firmemente com o nomeado do seu partido e, sobretudo, pode garantir a fatia de leão do voto independente. Podendo considerar que neste momento Trump e Clinton se encontram em empate técnico a nível nacional, vemos um grande upside para aquele nos próximos meses. Caso os candidatos fossem acções cotadas em bolsa, a nossa recomendação seria para começar a acumular Trump e diminuir o peso de Hillary na carteira de investimento.

Mais uma vez, lançamos caução para uma excessiva importância dada a estes números, já que será o voto em 5 estados que costuma determinar o vencedor, embora os dados nacionais nos ajudem a atestar a disposição das massas votantes e o clima político do País.

Deixo o link para o site Real Clear Politics, onde poderão consultar os dados aque analisados. Nao se coibam de deixar a vossa opinião na caixa de comentários em baixo!

Espero ainda esta semana fazer a primeira previsão do Portugal4Trump sobre os votos do Colégio Eleitoral em cada Estado, no que será o primeiro grande prognostico para os resultados da noite eleitoral de 8 de Novembro!

sábado, 21 de maio de 2016

Trump e a Segunda Emenda - Uma Análise

Finalizou-se ontem a Convenção Anual da NRA - a maior organização de portadores legais de armas dos EUA, que anunciou o seu o apoio formal à candidatura de Donald J. Trump à Presidência dos EUA.

Nao é comum tal declação de apoio tão cedo na campanha. Para tal muito contribuiu a mais que certa nomeação de Hillary Clinton como candidata Democrata, uma inimiga declarada da Segunda Amenda, que defende o direito dos cidadãos americanos de possuir armas para para sua proteção e à duas seus.


Donald Trump, ele próprio portador de licença de posse, teve a oportunidade de participar na Convenção, num discurso muito aclamado e poderoso em defesa dos cidadãos americanos seguidores da lei, do porte legal de armas e do direito inalienável auto-defesa, apanágio de todas as sociedades livres, o que completa uma semana importante da campanha na união do eleitorado conservador e dos amantes da liberdade em torno da sua candidatura.

Realçamos aqui os pontos fundamentais do discurso, que versou sobre muitos pilares em torno dos quais a campanha Trump se baseia e com os quais irá unir a maioria dos americanos com vista à vitoria final de Novembro.

Foi notório o contraste que Trump fez entre as suas posições em defesa da liberdade de porte em relação a Hillary Clinton, cuja candidatura constitui a maior ameaça alguma vez lançada sob a Segunda Amenda como bastião da liberdade dos cidadãos e condição sine qua non para o direito de auto-defesa.


Nos próximos 8 anos, é previsível que o futuro Presidente tenha de nomear cerca de 5 juízes para o Supremo Tribunal de Justiça, o que terá muito largo impacto quanto a questões fundamentais no que respeita a à sociedade americana moderna, como o direito à vida, liberdade de expressão ou o direito ao porte de armas. Aqui Trump, no sentido de sossegar as hostes conservadoras, publicou esta semana uma lista de actuais juízes conservadores cujos moldes servirão de exemplo para a sua futura escolha de Juízes para o Supremo Tribunal; todos eles consideram o direito de porte de armas dos cidadãos como inviolável, nos moldes dos documentos fundadores da Naçao Americana.


Trump desafia Hillary a fazer o mesmo, de modo a eclarecer o povo americano quanto à natureza dos seus hipotéticos nomeados a partir de 2017, que serão juízes activistas, que não se baseiam na intenção original dos Founding Fathers  e que irão interpretar as leis de acordo com a agenda politica extremista da esquerda e extrema-esquerda que domina o Partido Democrata e as principais instituições universitárias americanas da actualidade, como Yale, Harvard ou Berkeley , e que irão reverter muitas decisões recentes que confirmaram os direitos de cidadãos cumpridores da lei a exerceram o seu direito de auto-defesa com armas.

Como Presidente, Trump irá acabar com as famigeradas "Gun Free Zones", criadas por políticas preogressistas desregradas e que provocaram massacres em escolas, varios locais publicos e, até, bases militares, expondo cidadãos comuns a loucos, psicopatas e homicidas, que têm assim mao livre para conduzir carnificinas, que nao aconteceriam em locais onde portadores de armas estivessem presentes.

Exemplo mais próximo a nós é dado por Trump com a menção das recentes matanças em Franca por terroristas islâmicos, onde os homicidas puderam cumprir os seus desígnios por muitos minutos e mesmo horas, já que a grande maioria dos cidadãos e guardas de segurança não tinham armas de fogo.

Lembre-se que Paris e a maioria das capitais europeias são locais onde décadas de políticas elitistas progressistas deixaram o cidadão comum totalmente indefeso e exposto aos ataques de gangs  e elementos não cumpridores da lei; estas políticas são vista pelas elites liberais americanos como exemplos a seguir na actual transformação do carácter do País.


Trump vai mais longe e desafia mesmo a própria Hillary a dar o exemplo do que apregoa e a desarmar as forcas de segurança que fazem segurança pessoal a ela e a sua família há mais de 3 décadas. Como é natural de políticos progressistas, tal nunca irá acontecer, já que as medidas ditadas por eles ao povo não se estendem às mentes iluminadas e de vanguarda de que se julgam fazer parte...

Com muito agrado notamos a homenagem feita pelo futuro Presidente dos EUA aos militares e às forças de segurança em geral, cuja reputação e honra têm sido degradadas nos últimos 8 anos por políticas e declarações de governantes que vêem nas mesmas membros opressores e não forças de bem e garantias para ocidadão comumm fundamentais para a manutenção de uma sociedade de paz onde vigora o Estado de Direito. Não por acaso, o Sindicato Nacional de Agentes da Fronteira Americanos tenha, pela primeira vez na sua Historia, declarado o seu apoio formal a um candidato presidencial: Donald J. Trump.



Estas medidas não são isoladas e só farão sentido se houver, por um lado, controlos adequados na entrada de pessoas no território soberano americano, que Trump pretender cumprir (ao contrário dos governantes americanos e europeus, que se tem recusado a fazê-lo nas ultimas décadas ), fim das chamadas cidades-santurario , que promovem imigração ilegal e violência, e, por fim, combate for meios policias e criminais ao crime violento, algo que a Administração Obama simplesmente não faz (seja pela diminuição das prossecuções judiciais, seja no aumento de libertações antecipadas de criminosos violentos condenados).

Nao é de admirar, portanto, o recente aumento exponencial do crime armado e entre gangs nos grandes centros urbanos, nos quais Chicago, a cidade natal do actual Presidente, é um exemplo paradigmático e que merece o silêncio da esquerda americana; a mesma que, ao mesmo tempo, não se coíbe de exigir por meis legislativos e judicias a perda de direito de porte e respectiva confiscacao de armas aos cidadãos cumpridores da lei. 


Para finalizar, duas menções que demonstram Trump como um político de primeiro plano:
a. num piscar de olho (não à Bill Clinton!) ao eleitorado feminino, constata que as políticas de Hillary, relativamente a este tema, vão também tornar as mulheres (alvos mais comuns de violência) ainda mais vulneráveis.

b. defendeu o direito de Bernie Sanders se aventurar numa campanha indepente nas gerais de Novembro, face à grande popularidade que a sua candidatura tem generado, às diferenças políticas quanto a Hillary e, não menos importante, pelo maneira como o Partido Democrata tem tratado (ou mal-tratado!) o Senador do Vermont.

Abaixo deixo todo o discurso de Trump, assim como a elocução do Director Executivo do NRA, Wayne Lapierre, à Convenção:





sexta-feira, 20 de maio de 2016

Mais um Ataque Terrorista - Clinton em negação

Hoje de manha, na Fox News, mais uma extraordinária entrevista de Donald J.Trump, esta muito focada na noticia da descoberta dos destroços do avião da EgyptAir, com tudo a apontar para mais um ataque terrorista.

De notar que já pelas 6 da manha o candidato tinha comentado a noticia na sua conta de twitter, continuando uma estratégia de comunicação agressiva, ditando desde logo a agenda mediática do dia e fazendo claro contraste com Hillary, que ainda não se pronunciou oficialmente sobre o evento.



Na entrevista é
obvia a diferença de atitude dos futuros adversários na luta pela Casa Branca: de um lado temos uma candidata que representa a continuação das políticas de apaziguamento dos últimos 8 anos, uma voz débil na defesa dos valores ocidentais e que se recusa a aceitar a realidade to terrorismo islamico; do outro temos Donald Trump que, não preso aos grilhões do politicamente correcto, defende uma atitude firme da América e dos governos europeus contra o crescente clima de enfrentamento dos sectores radicais do Islão na Europa e no Médio Oriente.

Muito importante que o ponto que o candidato republicano faz relativamente a uma possível depressão económica a médio prazo pela disrupção dos serviços de transporte aéreos nos EUA e da Europa, com forte impacto na circulação de pessoas e mercadorias, que lançaria outra crise profunda, com consequencias imprevistas e imprevisível instabilidade social.



Cabe aos EUA ter uma reacção forte face aos  eventos dos ultimos meses e enviar um sinal claro aos radicais e áqueles que os financiam e dão cobertura, sejam governos ou particulares, e que terá de começar a ter de haver consequencias políticas e económicas. Esta mudança é exigida pela maioria do eleitorado americano (nas ultimas sondagens, Trump lidera por larga margem no que respeita ao candidato favorito para lidar com o terrorismo), que não se revê na posição dos Democratas e da esquerda, que considera o aquecimento global uma ameaça maior e mais imediata que o terrorismo.

No mesmo programa, mais tarde, foi entrevistado o ex-Speaker Newt Gingrich, que comentou as ultimas declarações de ontem de Hillary, que afirmou que a proibição temporária de deixar entrar Muçulmanos os EUA, proposta por Trump, promove o terrorismo.

Newt é um dos favoritos deste blog para ocupar o lugar de Vice-Presidente na futura Admnistracao Trump . Para além da longa expêriencia legislativa no Congresso e do excelente político que continua a ser, a sua capacidade de comunicação, o discurso inspirador e o modo como articula as políticas de Trump nos mass media media e o grande publico, fazem dele o nosso favorito para VP. É favor escutar com atenção:



Esperamos em breve escrever um post de análise sobre os possíveis candidatos à Vice-Presidência e quais são, em nossa perspectiva, os favoritos a ocupar o lugar.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Good Ol' Bill is Back!


Esta medida, para o observador mais afastado da actual campanha eleitoral, até pode parecer sensata. Por um lado, Bill Clinton saiu da Presidência em 2000 com altas taxas de popularidade, tentou cultivar nos anos p
ós-presidência uma imagem de estadista, está envolvido em pretensas causas humanitárias e cultiva ainda uma legião de fãs que recordam com nostalgia os anos 90 como períodos de prosperidade, fruto das políticas económicas republicanas dos anos 80.


Por outro lado, Bill Clinton tem qualidades políticas de campanha de retalho e de afabilidade com os eleitores que faltam em absoluto a Hillary, as quais esta necessita desesperadamente, numa altura em que as constantes gafes da candidata (por exemplo, anunciar que iria pôr no desemprego mineiros e respectivas empresas de carvão, para agradar à base ambientalista, poderá custar swing states como o Indiana), a sua inabilidade para derrotar Bernie e as acusações de incompetência e comportamentos criminais, estão a mostrar Hillary como uma farsa e alguém sem idoneidade para representar o povo americano.

Parece claro, no entanto, que esta táctica vai sem dúvida fazer ricochete e mostrar o quão desnorteada está a campanha.

Por um lado, Hillary relembra ao eleitorado que sempre viveu e sempre viverá na sombra do marido. A ele deve toda a sua carreira política e continua a depender dele seja em campanha, seja na governação.



Ao mesmo tempo ataca falsamente Donald Trump de ser misógino e desrespeitar mulheres, Hillary parece não ter problemas em chamar o marido sempre que enfrenta problemas. Mais uma acha para a fogueira do fraco entusiasmo das eleitoras femininas na sua campanha...

Reforca, por outro lado, a imagem de uma candidata ligada ao passado - Bill foi eleito há quase 24 anos! - e assume-se como a representante do sistema, numa altura em que tem 2 candidatos de rotura contra: Bernie, no seu partido, e Trump, do lado Republicano.

Mas, se Bill Clinton beneficiou das politicas económicas de Reagan, que permitiram à America prosperar durante a década de 90, a bolha económica criada na sua presidência, e que durou ate à sua saída, e a respectiva crise que lhe sobreveio no inicio de 2000, virá à lembrança dos eleitores que sofreram as suas concequências.

Por ultimo, e não menos importante, esta iniciativa é um erro de proporções históricas pelo facto de aparecer numa altura em que a campanha democrata acusa os republicanos, em geral, e Trump, em particular, de fazerem parte da famosa " War on Women". Tendo esta semana o New York Times lançado uma pretensa ofensiva anti-Trump numa das suas "investigações" (parece que conseguiram provar que Trump teve namoradas e que ofereceu um biquíni a uma delas!), Hillary Clinton traz à ribalta o maior abusador de mulheres da história política americana! Nem o próprio Donald Trump pensaria numa melhor estratégia de campanha para Hillary...




Por onde comecar?

Deixarei em baixo apenas alguns nomes, com breve descrição dos casos e poderão os leitores entender a dimensão do abafamento mediático que tem sido feito ha décadas sobre o carácter do antigo Presidente Clinton, algo que nao sucederá esta ano.

1. Juanita Broaddrick:
Violada por Bill Clinton aquando da campanha deste para Governador do Arknasas em 1978. Hillary Clinton sempre teve conhecimento do caso, chegando a pressionar Juanita a não falar do mesmo.


2. Paula Jones:
Assediada sexualmente por Bill Clinton em 1991, durante a campanha presidencial; recebeu dos Clinton $850.000 para não avançar com o caso judicial.





3. Gennifer Flowers:
Manteve uma relação sexual com Clinton durante anos; apesar de o inicialmente negar, Clinton acabou por confessar o caso sob juramento, durante a investigação Lewinsky.



4. Monica Lewinsky:
A mais famosa estagiária de sempre na Casa Branca, manteve relações sexuais com o Presidente Clinton na Sala Oval, as quais este negou - razão pela qual foi alvo de impeachment em 1998.



5. Dolly Kyle:
Uma das muitas mulheres envolvidas com Bill Clinton, revelou recentemente a traição de Bill e afirmou que, além de Clinton se gabar ter dormido com mais de 2000 mulheres, Hillary Clinton foi conivente e ajudou a abafar os casos, chegando a atacar a integridade e o bom nome das mulheres que pudessem por em causa o futuro político do casal.





6. Jeffrey Epstein:
Pedófilo cadastrado, amigo íntimo de Bill, um dos principais financiadores das campanhas e fundação dos Clinton, é famoso pelo seu estilo de vida depravado e gosto por mulheres jovens. Bill Clinton é uma frequente visita no avião privado de Epstein - o “Lolita Express” - propositadamente sem os guarda-costas que supostamente acompanham o antigo Presidente 24 horas por dia.



O ultimo escândalo, apesar de pouco comentado nos últimos anos, parece que neste ciclo eleitoral não vai poder ser abafado pelos media afectos ao casal Clinton e já vem sendo mencionado em alguns dos principais nos programas noticiosos dos grandes canais americanos.




Ao contrario dos adversários republicanos anteriores que defrontaram os Clintons (Bush 41, Bob Dole ou Rick Lazio), Donald Trump não vai ter pejo qualquer em contra-atacar com quaisquer dos casos acima citados, como com muitos outros (Benghazi, Fundacao Clinton, emails de Clinton enquanto Secretária de Estado, etc.), não se deixando intimidar pela maquina de corrupção e de vilipêndio do casal político mais famoso dos EUA. 



Um post posterior irá debruçar-se sobre a Funda
çao Clinton e o sistema pay-for-play usado pelos casal durante toda a sua vida política.

terça-feira, 17 de maio de 2016

O Falhanço do Movimento #NeverTrump (Parte 2)




De relevo são os apoios dados por Dick Cheney (à revelia da familia Bush ), o ex Speaker John Bohner , o líder do Senado Mitch Mcconnell e membros denvários Comités da Câmara dos Representantes, dando sinal claro que é altura de começar a unir-se em volta do candidato e coloca cada vez mais pressão nos elementos ainda renegados.



Em nossa opinião , 3 razoes levam o movimento Never Trump a continuar a negar apoio expresso ao candidato:

a. Meio de coacção politica: uma capitulação rápida significa pouca alanvacagem numa futura negociação com o candidato, tendo em vista 

Fins políticos variados (apoio a legislação cara ao possível apoiante, posições na administração para si e seus correligionários, etc.).

b. Pressão dos apoiantes financeiros do respectivo politico, cujos interesses eram representados por outro candidato e que ainda mantêm esperança que Trump possa ser parado antes da Convenção por via de um possível escândalo ou por uma candidatura de um terceiro candidato viável 
à direita na eleição geral.


c. Políticos, operativos e analistas que vem o GOP e o “system as usual" a ser abertamente açambarcado por um outsider que não faz os jogos habituais, não presta vassalagem aos “poderes habituais" e ameaça carreiras e fortunas feitas no corrente sistema, que levou o GOP e os EUA à ruína moral e aos descréditojunto do cidadão comum.

Apreciamos com muito agrado como o nosso candidato não se verga perante este jogo de interesses e que, não enjeitando nenhum apoio, não faz nenhuma concessão publica a qualquer membro desta pretensa elite, dizendo sem rodeios que, se necessário, avançará sem eles ate a vitoria final - se por um lado não deixa de ser verdade, por outro coloca ainda mais pressão nos membrosrecalcitrantes a saltar a bordo do "Trump Train" o quanto antes.


Por fim, notamos sem surpresa e não sem um sorriso que o Partido Democrata ainda reage com mais forca
à perda de influência das habituais elites, forçando quase a eleição de Hillary Clinton junto da base de Partido, seja pelo apoio quase total da actual nomenklatura à família Clinton, seja por permitir um sistema de super-delegados nas suas primárias, que desvirtua o voto popular. Para Partido que diz favorecer os mais marginalizados e desfavorecidos, não está mal!

Esta semana, prometemos tocar nos últimos ataques lançados pelos media e explicaremos como tal não vao afectar Donald J. Trump não eleição geral, como no retorno de Bill Clinton aos focos mediaticos mais brilhantes – nao percam!